Neste final de ano, irei homenagear e divulgar a história de
um homem corajoso, dedicado, lutador e defensor da classe policial Militar do
Rio Grande do Norte.
Estando navegando na internet esta manhã, encontrei o blog do Subtenente Julio Ribeiro Rocha.
Esta página na realidade é uma autobiografia do ilustre Subtenente Julio, o mesmo conta a história da sua vida, suas dificuldades e aflições, até o seu ingresso na gloriosa, quando participou dos movimentos de 1963 e de 1992.
O movimento de 1963 teve o exercito cercando o Quartel da PMRN com tanques e aviões sobrevoando a área de conflito. Durante este movimento o então Sargento Julio participou ao lado do presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos, Sargento Gil.
Em 1992 estando no cargo de presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos, buscou novamente uma melhoria para os policiais militares do nosso estado.
“Muitos dos nossos defensores e lutadores por uma polícia melhor tanto para os policiais quanto para a sociedade são esquecidos e não reconhecidos por este trabalho, o Sub Julio é um destes homens, que toda vez que eu vejo dou um abraço e agradeço por ter lutado em favor dos homens que compõe esta instituição, Polícia Militar do RN.”
Trecho do Blog do Sub Julio:
A parada militar
Chegou o dia 7 de setembro - dia da Parada Militar. Foi num sábado. Enquanto acontecia o desfile, a população lia nos jornais da cidade a situação dramática dos policiais militares. As manchetes enriquecidas por toda aquela situação deplorável que efetava profundamente a vida da comunidade miliciana, deixavam a população pasma.
O jornal que as publicava com fervoroso destaque era o da igreja Católica - A Ordem -, cujo título colocava em xeque-mate o descaso do governo diante da função policial de um pai de família faminto.
“FOME E HUMILHAÇÃO NA POLÍCIA MILITAR”.
A polícia militar que carregava através dos tempos uma história cheia de glórias e tradições, via os seus integrantes enfrentarem um dos piores dramas da corporação: O DRAMA DA FOME.
Dos jornais destacamos estes trechos:
“... Logo mais, os bravos soldados da Polícia Militar estarão desfilando, no seu uniforme de gala, pelas ruas da cidade, comemorando a data magna da nacionalidade. Se desviarmos a atenção da vistosa farda e a fizermos nos rostos, havemos de descobrir os reflexos da subnutrição desses homens, nos olhos encovados, nas rugas prematuras, na expressão de fadiga. Eles são vítimas de uma injustiça social com que urge terminar”.
Chocante mesmo era este destaque em outro jornal:
“Ser soldado da polícia é um título de mendicância. Ouvimos de uma freira que dirige uma casa de assistência num dos bairros pobres da cidade, que quando aparece alguém da família de um soldado pedindo auxílio, surgem logo os protetores voluntários: IRMÃ, AJUDE ESSA MULHER, QUE O MARIDO É SOLDADO DA POLÍCIA...”
E finalizava, dizendo:
“A Polícia Militar é hoje um regimento de homens infelizes, párias sociais..."
Acompanhe todo o conteúdo através deste link:
http://ribeirorochajulio.no.comunidades.net/index.php?pagina=1959345761
Estando navegando na internet esta manhã, encontrei o blog do Subtenente Julio Ribeiro Rocha.
Esta página na realidade é uma autobiografia do ilustre Subtenente Julio, o mesmo conta a história da sua vida, suas dificuldades e aflições, até o seu ingresso na gloriosa, quando participou dos movimentos de 1963 e de 1992.
O movimento de 1963 teve o exercito cercando o Quartel da PMRN com tanques e aviões sobrevoando a área de conflito. Durante este movimento o então Sargento Julio participou ao lado do presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos, Sargento Gil.
Em 1992 estando no cargo de presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos, buscou novamente uma melhoria para os policiais militares do nosso estado.
“Muitos dos nossos defensores e lutadores por uma polícia melhor tanto para os policiais quanto para a sociedade são esquecidos e não reconhecidos por este trabalho, o Sub Julio é um destes homens, que toda vez que eu vejo dou um abraço e agradeço por ter lutado em favor dos homens que compõe esta instituição, Polícia Militar do RN.”
Trecho do Blog do Sub Julio:
A parada militar
Chegou o dia 7 de setembro - dia da Parada Militar. Foi num sábado. Enquanto acontecia o desfile, a população lia nos jornais da cidade a situação dramática dos policiais militares. As manchetes enriquecidas por toda aquela situação deplorável que efetava profundamente a vida da comunidade miliciana, deixavam a população pasma.
O jornal que as publicava com fervoroso destaque era o da igreja Católica - A Ordem -, cujo título colocava em xeque-mate o descaso do governo diante da função policial de um pai de família faminto.
“FOME E HUMILHAÇÃO NA POLÍCIA MILITAR”.
A polícia militar que carregava através dos tempos uma história cheia de glórias e tradições, via os seus integrantes enfrentarem um dos piores dramas da corporação: O DRAMA DA FOME.
Dos jornais destacamos estes trechos:
“... Logo mais, os bravos soldados da Polícia Militar estarão desfilando, no seu uniforme de gala, pelas ruas da cidade, comemorando a data magna da nacionalidade. Se desviarmos a atenção da vistosa farda e a fizermos nos rostos, havemos de descobrir os reflexos da subnutrição desses homens, nos olhos encovados, nas rugas prematuras, na expressão de fadiga. Eles são vítimas de uma injustiça social com que urge terminar”.
Chocante mesmo era este destaque em outro jornal:
“Ser soldado da polícia é um título de mendicância. Ouvimos de uma freira que dirige uma casa de assistência num dos bairros pobres da cidade, que quando aparece alguém da família de um soldado pedindo auxílio, surgem logo os protetores voluntários: IRMÃ, AJUDE ESSA MULHER, QUE O MARIDO É SOLDADO DA POLÍCIA...”
E finalizava, dizendo:
“A Polícia Militar é hoje um regimento de homens infelizes, párias sociais..."
Acompanhe todo o conteúdo através deste link:
http://ribeirorochajulio.no.comunidades.net/index.php?pagina=1959345761
FONTE DO CABO HERONILDES
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